Câncer que afeta Tony Bellotto também já impactou outras celebridades

Além do integrante dos Titãs, diversas personalidades enfrentaram o câncer de pâncreas. Confira quem são!

Manuelle Santos

3/7/20253 min read

Na última segunda-feira, dia 3, Tony Bellotto, guitarrista dos Titãs, de 64 anos, anunciou em suas redes sociais que foi diagnosticado com câncer de pâncreas e que se submeterá a uma cirurgia. De acordo com o músico, a descoberta ocorreu durante um exame de rotina. Por conta do tratamento, ele precisará se afastar temporariamente dos palcos, mas a banda seguirá com os shows agendados, contando com o apoio do músico Alexandre de Orio. Em comunicado oficial, os Titãs informaram que Bellotto deve retornar às atividades após sua recuperação.

“Estou sereno e otimista, enfrentando tudo com força e determinação. Me inspiro no nosso amigo Branco Mello, que superou tratamentos desafiadores e agora está de volta, tocando, cantando e aproveitando os palcos. Logo nos reencontraremos”, declarou o guitarrista.

Celebridades que enfrentaram o mesmo câncer
Além de Tony Bellotto, outras figuras conhecidas também lidaram com o câncer de pâncreas. Veja alguns nomes abaixo:

Steve Jobs
Em 2004, o cofundador da Apple foi diagnosticado com a doença. Após oito anos lutando contra um tumor que evoluiu para metástase, Steve Jobs faleceu em 2011 devido a complicações relacionadas ao câncer.

Marcelo Rezende
O jornalista e apresentador Marcelo Rezende perdeu a vida em setembro de 2017, vítima de um câncer de pâncreas que se estendeu ao fígado.

Patrick Swayze
O ator norte-americano Patrick Swayze faleceu em setembro de 2009, aos 57 anos, após dois anos enfrentando a doença. Inicialmente, ele confundiu os sintomas com uma indigestão persistente, mas uma biópsia confirmou o diagnóstico.

Luciano Pavarotti
O renomado tenor italiano morreu em setembro de 2007, aos 71 anos, após mais de um ano lutando contra o câncer de pâncreas.

Raul Cortez
Em 2004, o ator brasileiro passou por uma cirurgia para remover um tumor na região do pâncreas e intestino delgado, seguida de quimioterapia. Internado novamente em 2006, ele faleceu em julho daquele ano no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Léo Batista
O jornalista esportivo Léo Batista morreu em janeiro deste ano, aos 92 anos, enquanto tratava um tumor no pâncreas no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro.

Jackson Antunes
Em 2023, o ator revelou ter enfrentado um câncer agressivo de pâncreas seis anos antes, mantendo a batalha em segredo. “Passei um mês internado com minha esposa, Cristiana Britto, ao meu lado. Ela sofreu tanto quanto eu”, relatou ele no programa “Encontro com Patrícia Poeta”.

Sobre o tumor no pâncreas


Nem todo tumor pancreático é maligno. Alguns são benignos e não representam grandes riscos, enquanto outros podem se espalhar, caracterizando o câncer. Trata-se de uma doença silenciosa e perigosa, cujos sintomas muitas vezes são confundidos com problemas menores, levando a diagnósticos tardios e agravando o prognóstico.

Para esclarecer mais sobre o câncer que acometeu Tony Bellotto, a equipe da IstoÉ Gente entrevistou o oncologista Dr. Wesley Pereira Andrade. “Na fase inicial, a doença é assintomática. Conforme avança, podem surgir perda de peso, dores abdominais, icterícia, urina escura e fezes claras”, explica o especialista.

Como é feito o diagnóstico?
Exames como ressonância magnética (colângio-pancreatografia), tomografia e ultrassom abdominal ajudam a identificar lesões no pâncreas. Caso sejam detectadas, uma biópsia é realizada para análise microscópica, confirmando o diagnóstico. Para pessoas com predisposição genética, rastreamentos regulares são recomendados, mas não há exames preventivos indicados para a população geral.

Sintomas e tratamento
Fraqueza, perda de apetite, náuseas e, em estágios avançados, inchaço abdominal estão entre os sinais da doença. O tratamento varia: em casos iniciais, a cirurgia — como a duodenopancreatectomia ou pancreatectomia distal — é uma opção. Já em fases avançadas, quimioterapia neoadjuvante é usada para reduzir o tumor antes da operação. Radioterapia pode ser complementar.

Perspectivas de cura
Mais de 80% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, o que compromete as chances de cura. Cerca de 90% dos pacientes não sobrevivem cinco anos após o diagnóstico, resultando em uma taxa de cura global de apenas 10%. “Cada caso é único”, destaca Dr. Wesley, frisando que suas explicações são gerais e não se aplicam especificamente a Tony Bellotto.

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